Um dia seguindo ao outro, as noites que já não são mais as mesmas, o sol já não tem mais o brilho que antes havia, a lua que agora já não é mais tão próxima quanto sentada no gramado em que eu passei minha infância se tornava cada vez mais perto, a ponto de esticar o braço e poder toca-la. A vida perdeu o sentindo, a vida se revirou e sentiu seu ar acabar, a vida sentiu toda inveja e mentira predonimar o ambiente, a vida se tornou irreal, a vida se tornou distante, a vida se tornou sacaz, a vida se tornou uma mentira. Desde então, eu não acredito mais no amor, desde então, eu não quero mais saber de palavras que combinem ou que irá agradar você. Foda-se, eu não ligo. Foda-se, eu não quero mais. Perdi o medo de me acusar. Perdi o medo de saber errar. Perdi o medo de tentar. E principalemente perdi o medo de declarar que fracassei, não acrecentando palavras, apenas dizendo que fracassei. Mas sabe, já acrecentando palavras, eu digo que fracassei, mas não que sou uma fracassada. Pois fracassada é quando a pessoa já não tem mais saída, fracassada é quando palavras já não conseguem resolver o problema ou apenas a lógica do problema. Fracassada perde por inteiro. E eu, pré-fracassada, derramo minhas lágrimas, mas olhem pelo lado bom, eu tive algo em troca, as lágrimas, lágrimas que dizem que purificam nossa alma, nos limpando e nos tornando alguem que não sabemos quem. Lágrimas de um padrão sem lógica que ao menos sabe o porque das lágrimas escorrerem. Meu inferno congelante. Minhas contradições infinitas. Não dá para entender. Eu te amo, mas nunca se esqueça que eu sempre te odiei.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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